quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

E a imprensona se lembra da África

Observei durante a eleição e agora, na posse. Foi preciso que um negro descendente de queniano se elegesse presidente dos Estados Unidos. É a velha mente colonizada. A síndrome de vira-latas. De repente, jornalistas do mundo inteiro se dirigindo ao continente africano, para entrevistar os familiares do popstar Obama, presidente nas horas vagas. Pena que fica somente nesse jornalismo de entretenimento, nesse showrnalismo, como diria o José Arbex. E quando a poeira baixar, o velho continente será devolvido à sua dolorosa e silenciosa penúria, para voltar a ser notícia em um próximo grande acontecimento, ou (esperemos que não) em uma tragédia, como as guerras civis em Ruanda e no próprio Quênia. Não é chatice. É só observar a quantidade de notícias relacionadas à África que chegam até nós.
S.

Nenhum comentário: