quinta-feira, 30 de setembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Euforia. Ou não.

Tá, entendo que o post vai ficar parcial e tendencioso... mas quem disse que isso aqui é uma emissora de TV ou jornal de grande circulação? Se tem algo que não se enquadra nessa humilde página, é a neutralidade. A questão, mais prosaica, é outra: a leitura das duas fotos abaixo é, para dizer o mínimo, bastante simbólica. E engraçada.



Alegria é bóia, hein, Zé?
S.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Aspas

"É preciso estar muito próximo da alegria quando criança. Sim, porque, quando adultos, gastamos nosso estoque de alegria feito na infância. Assim, se o estoque não era grande o suficiente, é bem mais penoso seguir em frente."
(Carol Jordão Barreto)

Belas palavras da Carol. De certa forma aumentaram o meu estoque de alegria.
S.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Entre o folclore e a ameaça

Eleição vai, eleição vem, os tipos folclóricos estão sempre lá. Uns para chamar atenção, outros para polemizar, e mais um punhado deles só para aparecer na TV mesmo. Normalmente não costumam causar nenhuma reação que não seja a indiferença do eleitor/telespectador. Mas aí vem o Tiririca com seu rosto conhecido, um slogan grudento e a perspectiva de uma votação gigantesca. Não demorou para que as vozes da retidão se levantassem para acusar o cearense de "esculhambar a democracia".

Confesso que, a priori, a aparição do Tiririca não me chamou a atenção. Mas, ora, o que é o Francisco, quer dizer, o Tiririca, senão uma prova do próprio funcionamento da democracia brasileira? A menos que todos os conceitos históricos estejam equivocados, a Democracia, em seu caroço, não é a liberdade de votar em qualquer um e de qualquer um ser candidato? A diferença no caso do humorista é que sua candidatura ultrapassou a mureta do folclore e passou a ameaçar a eleição de postulantes ditos "sérios".

Se algo na campanha do Tiririca chama a atenção, é a sinceridade (ainda que galhofeira) contida no discurso em que ele afirma que não tem ideia do que um deputado faz, e que vai descobrir caso seja eleito (o que é bem provável). Em meio à tanta dissimulação e hipocrisia, a piada tem até um verniz de pureza.

Se eu votaria no Tiririca? De jeito algum. Nem amarrado. E é aí que reside a liberdade democrática. Mas a eleição do cara não é um problema da democracia, como alguns dão a entender. É um problema tanto de consciência política quanto do sistema eleitoral, que vai permitir a eleição de aventureiros sem-voto no vácuo dos votos dele. E esses pontos, somente amadurecimento civil e reforma política podem corrigir.

De resto, deixo um texto do xará Sergio Lirio, que analisa o mesmo fenômeno com muito mais classe e propriedade que meu post.

Tiririca, uma disfunção
Texto de Sergio Lirio

As mulheres só puderam votar no Brasil a partir de 1932. Os negros, de 1934. Os analfabetos, após a Constituição de 1988, que consagrou um princípio básico de qualquer democracia: o direito de votar e ser votado. Lembro dessas datas por causa das reações à candidatura de Tiririca a deputado federal. Segundo pesquisas do Ibope citadas por José Roberto de Toledo em seu blog no Estadão.com, o “palhaço” pode se tornar o deputado federal mais votado por São Paulo em 3 de outubro. Showman acostumado aos holofotes, ele se sai melhor do que a maioria dos zumbis que aparecem no horário eleitoral gratuito. Talvez isso explique seu sucesso.

É possível discutir o “voto Tiririca” sobre vários aspectos. Há quem lembre, não sem razão: por conta do sistema proporcional, uma votação maciça no humorista representará eleger outros tantos de seu partido. Candidatos que a maioria dos eleitores ignora e que chegará à Câmara dos Deputados sem compromisso com nenhum grupo representativo da sociedade. Livres, sem bases sociais que o cobrem, ficam livres para transformar o mandato em um balção de negócios em proveito próprio. Em 2006, ao receber quase 500 mil votos, Clodovil elegeu outro representante do PTC e tirou do Congresso concorrentes mais qualificados de outros partidos.


Íntegra do texto aqui.
S.

domingo, 19 de setembro de 2010

Aspas

"Eu estive lendo algumas revistas que vão sair essa semana, sobretudo uma que eu não sei o nome dela. Parece 'Óia'... destila ódio e mentira. Ódio... Tem dia que determinados setores da imprensa brasileira chegam a ser uma vergonha."
(Lula, durante discurso em Campinas-SP)


Já tava na hora de botar a boca no trombone. Ainda que de forma jocosa.
S.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

0800-Manada

Confesso que um dia ainda entendo esse fascínio por determinados gadgets (ô palavrinha fuleira essa...) Um telefone (é, um telefone) começa a ser vendido à meia-noite, e o que acontece? Forma-se uma imensa fila de gente dixcolada e antenada. É o cúmulo da escravidão tecnológica. E olha que eu sou um entusiasta da convergência dos meios de comunicação modernos. Mas esse comportamento bovino me incomoda sobremaneira. Nem o espumante (!) oferecido serve como desculpa.



As fotos, não por acaso, são de uma coluna social.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Coronelismo

Mas peraí... o papel de censores não era um monopólio da esquerda?

Detalhe: a fita da gravação foi gentilmente cedida para a assessoria do candidato.
S.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Carpintaria

É, esse resistente blog passou por um processo de mutação. Continuo a busca por uma página cada vez mais limpa e agradável aos olhos. Na verdade, pouca coisa passou por minha intervenção, as poucas alterações foram feitas em cima de um modelo pré-existente. Uso basicamente o Firefox para acessar a página, portanto se alguém que utiliza outro navegador observar algum erro de formatação, ou alguma configuração estranha, por favor, passe-me a informação.

Sim, estamos em época de eleição e a cor principal do blog remete a alguém. Mas gostaria de avisar que eu não marinei. =)
S.

domingo, 12 de setembro de 2010

Corte

O pulmão havia sido rasgado
E isso não o surpreendia
Ele acreditava, contudo
Que a faca teria um nome diferente
S.