A Veja resolveu esculhambar de vez. A publicação conseguiu elaborar uma "bombástica" matéria de capa que não revela merda nenhuma, e o que é mais grave: através de um procedimento criminoso. Um boletim de ocorrência registra a tentativa de invasão de uma suíte e a própria matéria revela a instalação ilegal de uma câmera nos corredores de um hotel em Brasília. Ambos confirmados pelo gerente do hotel. Se havia algum limite restante a ser ultrapassado no campo da indecência editorial, ele foi atingido na última semana.
Pelo visto, os diretores da Abril entendem que um repórter (em nome da famigerada liberdade de imprensa) tem o direito de assumir o papel de polícia, atropelar a lei e permanecer impune. Nesse caso, eu entendo que posso me dirigir ao prédio da editora e lançar granadas (em nome da minha liberdade de expressão). É preciso atentar para o seguinte: se um influente ex-ministro da República pode ser alvo desse tipo de ação, o que sobra de segurança para a plebe?
Virou zona? O judiciário desse país existe?
S.
Pelo visto, os diretores da Abril entendem que um repórter (em nome da famigerada liberdade de imprensa) tem o direito de assumir o papel de polícia, atropelar a lei e permanecer impune. Nesse caso, eu entendo que posso me dirigir ao prédio da editora e lançar granadas (em nome da minha liberdade de expressão). É preciso atentar para o seguinte: se um influente ex-ministro da República pode ser alvo desse tipo de ação, o que sobra de segurança para a plebe?
Virou zona? O judiciário desse país existe?
S.